1° Capitulo , por Eloisa Nogueira.

Já era tarde da noite quando eu voltava para casa depois de um dia cansativo de trabalho , como eu moro a poucas quadras do serviço eu sempre ia apé , chegando na esquina da minha casa vi minha amiga Andy caída no chão e um cara indo embora de costas , estava escuro e não dava para ver quem era o homem , logo me aproximei rapidamente de minha amiga que apesar de sangrar bastante ela ainda conseguia falar algumas coisas

eu assustada não perguntei nada simplesmente falei , vou buscar alguém com carro para nos socorrer , como a casa do meu amigo Jonas era próximo de onde estávamos fui chamar ele , então colocamos Andy no banco de trás sentada e saímos em desparada para o hospital de Selt Vill , chegando la os paramédicos a colocaram em uma maca e a levaram para uma sala , eu não pude entrar e fiquei nervosa a espera da minha amiga , alem disso eu não sabia oque realmente havia acontecido mas fiquei com uma certa pergunta na minha cabeça 

-Quem era aquele homem ? -estava intrigada com aquela situação , e eu como era apenas um secretaria não poderia descobrir sozinha .

depois de duas horas minha amiga finalmente saiu daquela sala e foi para o quarto finalmente eu poderia saber oque tinha acontecido naquela noite tenebrosa .

Os médicos falaram que em poucos minutos ela acordaria e eu fiquei a espera ,

-Tinna ? -disse Andy atordoada e com uma voz muito suave

-Olá minha amiga -eu a respondi , rapidamente 

-Onde esta o Mike ? -perguntou ela com medo

-Quem é Mike ? - perguntei 

-O homem que me fez estar aqui hoje , você viu ele indo embora ? me responde Tinna , Tinna ? 

-Sim eu vi ele indo embora , porque ele fez isso com você ? 

-Ele é um psicopata e tenta matar as mulheres que não dão o que ele quer .

Naquele momento eu lembrei que o meu namorado estava em um caso policial atrás de um psicopata  , naquele momento tudo começo a fazer sentido , pouco a pouco , então eu logo deixei minha amiga repousar e fui atrás de explicações , eu tinha que saber tudo sobre esse cara , me sentia uma detetive , ao sair da sala numero 215 onde minha amiga estava passei por um cara que me encarou muito e logo peguei o elevador quando cheguei la em baixo muitos médicos corriam para a escada dizendo é no quarto 215 no quarto 215 e logo raciocinei " é o quarto da Andy ? ! " sai correndo atrás dos médicos chegando la , minha amiga estava caída no chão ao lado da maca , e um dos médicos disse " Ela esta sem pulso , colocaram ela em uma maca e tentaram reviver ela , até que o médico disse "é já era" a partir daquela fala , eu pensei e logo sai correndo atras do homem que me encaro no corredor , ninguém o viu sair do hospital mas eu lembrava muito bem do rosto dele , André me retornou e chorando eu atendi , ele me perguntou o que havia acontecido e também que ficou sabendo da Andy e se ela estava bem , então simplesmente respondi : ela esta morta André ,                     

                                Morta! 

2° Capitulo 

Com ela tinha se ido uma grande parte de mim , e eu só pensava em vingança , em matar aquele desgraçado

, ela era uma irmã para mim , e agora ela tinha se ido e ele estava por ai vivendo como se nada estivesse acontecendo e procurando uma nova vítima.

André foi até a minha casa no Destrik Canton , eu e ele passamos a tarde falando de como era quele homem , que jeito ele se vestia  , como era o jeito de andar dele , entre outras coisas , eu me sentia culpada por não ter ficado ao lado da minha amiga ou até de não poder ajudar nesta busca policial , a noite já tinha chegado e André como trabalhava de madrugada foi embora , eu fiquei a noite inteira na minha sacada deitada no sofá  de jardim que eu tinha , pensando mais e mais , antes de André ir embora ele me deixou uma arma e disse " Se proteja , mantenha as portas trancadas e fique atenta a qualquer barulho , ele pode acabar vindo atrás de você qualquer coisa me ligue estarei por perto" , eu entrei me troquei e me deitei procurando uma posição confortável em minha cama  e não achava , então o sono veio e eu finalmente consegui dormir com uma mãe embaixo do travesseiro segurando a arma , próximo das quatro horas da manhã eu ouvi um leve ruido da porta da sala se abrindo minha reação foi levantar da cama com cuidado e pegar o celular , disquei o numero do André e deixei chamar então ele falou , " Alô meu amor ? aconteceu algo ? " e eu respondi , " Simplesmente venha para cá rapidamente , tem alguém la em baixo ! , e realmente havia alguém , André estava perto e chegou rapidamente eu me escondi na minha sacada em um lugar que André tinha feito na minha casa , difícil de ser percebido , logo que me escondi ouvi um tiroteio , tão próximo a mim que chegou a me fazer chorar em silencio , então eu ouvi André dizer " Tinna ? Tinna você esta aqui meu amor ? , nem ele lembrava do meu esconderijo projetado por ele mesmo , eu sai devagar olhei pro lado e percebi que ele estava em pé com uma arma apontada para um homem me aproximei e ele estava chamando reforço , ele falou esse era o cara que eu procurava a meses , e também me disse que eu me sai muito bem eu o abracei e chorei , então eu o perguntei , - acabou ? rapidamente ele disse , sim meu amor , tudo esta bem agora não se preocupe , o turno do André ja havia acabado então após a ambulância ter vindo buscar o homem , André e eu lavamos a sacada , eu estava mega exausta depois daquela situação e André preferiu ficar na minha casa comigo até eu ficar mais calma eu deitei e ele sentou ao meu lado , conversando comigo e fazendo cafuné na minha cabeça eu dormi , e quando acordei ele estava la ao meu lado , falando hoje tenho uma programação diferente para nós dois , André e eu fomos a um tipo de lanchonete onde vendiam tortas , café e as famosas rosquinhas recheadas que os policiais tanto adoram , foi um café da manhã maravilhoso , apos isso André disse , ficou fortinha ? dando muitas gargalhadas e eu retruquei com mais risadas , ele me olhou sorriu e me falou : Seu sorriso é o mais lindo que eu já vi , rapidamente eu fiquei vermelha com vergonha e sorri novamente , ele me olhou um pouco mais e me beijou e depois sorriu como se tudo fosse um sonho realizado.